segunda-feira, 6 de junho de 2011

Entranham as recordações dentro dos poros, onde só um coração aberto poderia ajudar a sair daqui.
O querer encontrar não deixa nada se aproximar.
O querer abraçar esse novo sentido que faz recuar.
Desperte todos os sentidos, num único propósito, esquecer… o que vai na alma, sem deixar essas garras, agarrarem e marcarem para sempre.
Quero me livrar disso...esta falta de uma mão, de um olhar, de uma voz… esta falta das noites ganhas, a ganhar um cantinho… sinto falta de uma proximidade que me faz recuar mas, de uma vontade enorme de vencer… sem medos, sem receios… ir e querer ficar ali!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Valeu a pena, SÓ, poder sonhar contigo :)

segunda-feira, 11 de abril de 2011

E tudo num segundo, se alterou… penso eu que sim… ou então, já se alterou à bastante tempo mas, não faz mal… tudo nesta vida é feita de escolhas e tentativas, e muitas delas frustradas mas, consequentemente, podem suscitar algum sentimento de culpa, ou nos fazer pensar durante uns minutos ou até segundos que seja, que valeu a pena a tentativa de conciliação, de perdão ou até mesmo, a tentativa por algo que já nem acreditávamos que poderia ser feita!

Falhou e depois? Não interessa minimamente! Tentei e isso sim vale por tudo!

Amanha terei nova resposta das estrelas… do meu novo caminho ;)

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Excertos de pequenos mundos ...

"Mágoa. [...] Está para lá da tristeza, da solidão, do desejo de lutar pelo que já se perdeu, da raiva de não ter o que mais se queria, da pena de ter deixado fugir um grande amor, por ser demasiado grande.
Primeiro grita-se, barafusta-se, soluça-se em catadupas, fazem-se esperas, mandam-se flores, livros sublinhados, convocam-se os amigos para em quórum planearem connosco uma estratégia de recuperação, sente-se aos solavancos e come-se sem mastigar, num torpor raivoso e revoltado. A vida vai mais depressa do que nós, passa-nos por cima e os dias comem-se uns aos outros. Só queremos que o tempo corra para nos apaziguar a dor e acalmar os papos nos olhos.
Depois é o pós-guerra, a rendição, a entrega das armas e as sentenças de um tribunal marcial interior, em que os juízes são a vida e o réu, o que fizemos dela.
Limpam-se os destroços, enterram-se os mortos, tratam-se os feridos que são as nossas feridas, feitas de saudades, desencontros, palavras infelizes e atitudes insensatas, medos, frustrações e tudo o que não dissemos. Há quem se rodeie de amigos, durma com antigos casos, se enrole numa manta de xadrez e se torne o mais fiel cliente do clube de vídeo da esquina. Há quem tome calmantes, absorva vodka em noitadas vazias como uma esponja inútil, se mude outra vez para casa da mãe, ou parta em uma viagem para um local turisticamente muito apetecível.
O pior é quando se chega lá, apetece tudo menos lá ficar. Percebemos que não há longe nem distância para a dor, e que nenhum amante, amigo, mãe, irmão, droga ou bebida matam a saudade do que já fomos ou de quem já tivemos nos braços.
A mágoa chega então, quando o cansaço já não nos deixa sentir mais nada. É silenciosa e matreira, instala-se sem darmos por ela, aloja-se no coração e começa a deixar sinais aqui e ali, dentro de nós. A pouco e pouco sentimos que já não somos a mesma pessoa.
As cicatrizes podem esbater-se com os anos e ser remendadas com hábeis golpes de plástica, mas ficarão para sempre debaixo dos excertos que fazemos à alma.
O cansaço mata tudo. A raiva de não termos quem tanto amámos, a fúria de não sermos donos da nossa vontade, o orgulho de termos perdido quem mais queríamos. Só não mata as saudades e a vontade de continuar a sonhar que um dia pode mudar outra vez e libertar-nos de nós mesmos e do sofrimento, tão grande quanto involuntário, tão patético quanto verdadeiro.
Às vezes, quando a mágoa é enorme e sufoca, vegetamos em silêncio para que ela não nos coma. Fingimos que está tudo bem, rimo-nos de nós próprios perante os outros e até mesmo perante o outro que vive dentro de nós. Tornamo-nos espectadores da nossa dor. Afastamo-nos de nós, do que somos, daquilo em que acreditamos. No fundo estamos a desistir, como quem volta atrás porque tem medo do escuro, vencidos pela desilusão cansadas de esperar em casa que o mundo pare e se lembre de nós.
Mas o mundo nunca pára. Nada pára. A vida foge, os dias atropelam-se, é preciso continuar a vivê-los, mesmo com dor, mesmo com mágoa. Pelo menos a mágoa magoa, faz-nos sentir vivos.
Arde no peito e no orgulho, mas pouco a pouco vai matando a dor.
Torna-se a nossa companheira mais próxima, deixando de nos defender da tristeza que se vai consumindo como uma vela esquecida num presépio morto que uma corrente de ar ou um novo sopro de vida um dia apagará. Mas isso só é possível quando conseguirmos esquecer."



;) e porque a vida é feita, de pequenos nada mas, também de grandes coisas...! Vive e sê feliz!



quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011


Religião…

Será que devo falar, sobre este tema, complexo? Será que devo expor, todas as minhas ideias? Como sou apologista que devemos viver todos, de uma forma única, e nossa… seja com crenças, opiniões diferentes? Todos nós temos de ter voz activa, para expor essas mesmas diferenças mas, claro está… falar sem impor nada, ouvir, aceitar a diferença e todas as opiniões.

Porque é que existe tantas Guerras, por causa da Religião?

Porque é que temos de viver, num Mundo em que a religião prevalece mais que a Humanidade?

O Direito à diferença.

O Direito à opinião.

Que mundo é este… que uma palavra é crucificada?

Que mundo é este em que a voz não nos serve de nada?

Não falo por mim, nem de onde vivo, nem das minhas crenças, ou até opiniões, sobre esse assunto. Sou livre e falo sem medo naquilo em que acredito, nunca condenando outras culturas.

Eu sou Católica, porque me baptizaram e com meses, não tinha voz activa, sobre este assunto. Frequentei a catequese, fui à Missa, Vou a casamentos religiosos, baptizados e etc…

Ao longo dos anos, fui me apercebendo que dificilmente, me identifico com a religião cristã. A religião Cristã, tem coisas muito bonitas, como o casamento pela Igreja, é um acto bonito, como o baptizado… acho que são actos bonitos mas, a mensagem que ela me transmite não me diz muito. Sempre, me educaram a pensar por mim. A viver conforme o que acredito. Nunca fui, adepta de só acreditar numa coisa, e viver consoante essas crenças, essas ideias impostas por alguém. Não faz parte da minha natureza!

Não posso dizer, que seja católica, porque no fundo não sou, nem posso dizer que sou ateu, nem sou budista… sou uma pessoa que gosta de retirar as melhores mensagens de cada religião e formar uma minha… considero-me um ser espiritual… sim, é isso mesmo que sou. Espiritual!!!

A religião não devia ser algo de bom? Não devia ser para as pessoas se unirem? Mensagens bonitas mas, que fossem transportadas para algo positivo? Sem dramas? Sem Ficção que muitas vezes é imposta na cabeça? Não entendo, sinceramente esta sociedade… não deveria querer viver em paz? Ser feliz?

Faz pensar…

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011


A batida da música, ajuda-me a esquecer por momentos esta ansiedade, que acabo sempre por sentir. Odeio me sentir assim… odeio quando controlam a minha mente, a minha paz de espírito. A música é a minha terapia para não entrar em colapso novamente… começo a sentir-me vazia… e tudo o que não quero sentir, vem à tona sem permissão.

Preciso de Força… Preciso de Boa Energia…!