segunda-feira, 29 de novembro de 2010

"Lembro-me das noites sem dormir
Das canções que ouvíamos lado a lado
Segredos e frases que então trocamos
Naquele vazio do passado
Eu sei que tudo passa
Tudo fica para trás
É como um livro que não li
Por isso eu sinto e sei que te vou esquecer
Que desta vez irei dizer
Eu primeiro
Virar a página é querer rasgar as cartas que eu te escrevi
Sei que vou sair e viver sem ti

Lembro-me da chuva em agosto
E sinto que nada é permanente
Sei que tudo muda e que tudo passa
Nunca nada é para sempre

Eu sei que tudo passa
Tudo fica para trás
É como um livro que não li
Por isso eu sinto e sei que te vou esquecer
Que desta vez irei dizer
Eu primeiro
Virar a página é querer rasgar as cartas que eu te escrevi
Sei que vou sair e viver sem ti

Por isso eu sinto e sei que te vou esquecer
Que desta vez irei dizer
Eu primeiro
Virar a página é querer rasgar as cartas que eu te escrevi
Sei que vou sair e viver sem ti

Sei que vou sair
Vou te esquecer

Sei que vou sair
Viver sem ti"


Sei que vais ser feliz! Sei que vamos conseguir! ;) adoro-t!

domingo, 28 de novembro de 2010


Ainda agora te foste embora e eu já tenho saudades tuas. Senti um nó quando te vi a ir embora mas, sabia que este dia iria chegar. Sei que não será a ultima vez que nos voltaremos a ver mas, sei que tão cedo não estarás aqui, perto de nós. Não nos iremos rir as três juntas. Adorei te conhecer. Adorei conhecer outra realidade. Se existem pessoas que me podem marcar, e alterar a minha forma de estar e de alterar a minha visão de vida, tu és certamente uma delas.

Talvez um dia, tu voltes cá… ou nós voltaremos aos Açores!

Obrigada por tudo! Adoro-te!



quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Mulher de olhos fechados!


Parte de um artigo do Jornal O PÚBLICO


"Peso das mulheres na sociedade

A gestão do núcleo familiar - considerado a base fundamental de toda a sociedade pelo Islão - cabe, quase na totalidade, à mulher, com tudo o que isto tem de positivo e de negativo. Para os muçulmanos, a mulher é o elemento harmonizador da família e é responsável pela estabilidade do núcleo.

Inicialmente, a Revolução Islâmica tentou mandar as mulheres para casa, com ofertas de reforma antecipada e de incentivos a trabalharem menos, mas as necessidades do país, nomeadamente durante a guerra com o Iraque, modificaram a situação e, hoje, as mulheres representam cerca de doze por cento da força laboral.

A nível da educação, a literacia feminina tem crescido muito. As mulheres representam cerca de metade dos alunos no ensino superior.

Na área da agricultura, o Departamento dos Assuntos Femininos tem tido uma acção positiva no desenvolvimento das zonas rurais. Mais de 60 cooperativas femininas abriram entre 1983 e1987, dirigidas e administradas por mulheres.

A representação das mulheres na sociedade civil tem aumentado, sendo-lhes permitido, actualmente, integrar as forças policiais ou ser juízas conselheiras, e assistir e jogar futebol.

A sociedade iraniana tem revelado uma certa abertura nos últimos anos, nomeadamente em relação a assuntos antes considerados tabu. Questões como a prostituição, fenómeno crescente, têm sido debatidas abertamente na imprensa. Nalgumas reportagens televisivas recentes, são mostradas imagens de toxicodependentes. Por outro lado, continuam a existir testes de virgindade obrigatórios para as mulheres. Caso a sua "pureza" não seja confirmada, as mulheres são punidas com chicotadas.

As mulheres têm vindo a exigir os mesmos direitos de herança, divórcio e custódia dos filhos (os maridos podem ficar com a custódia, desde que as filhas tenham idade superior a sete anos e os filhos a dois) do que os homens. Actualmente, as mulheres podem exigir que o contrato de casamento integre uma clásula relativa ao direito de pedir o divórcio (os homens podem fazê-lo sem apresentar qualquer justificação).
A maior tomada de consciência dos seus direitos sociais tem levado as mulheres a pedir o divórcio mais frequentemente. No entanto, os testemunhos femininos nos tribunais valem apenas metade dos masculinos e, nalguns crimes, não são admitidos de todo.

O Parlamento, dominado por reformadores, aprovou uma lei este ano que tornava obrigatória a aprovação do tribunal no que diz respeito a casamentos de raparigas com menos de 15 anos e rapazes com menos de 18. Esta lei, que se destinava a proteger as raparigas novas de casamentos forçados, foi, contudo, desaprovada pelo Conselho dos Guardiões da Constituição, que tem o poder de rejeitar legislação que vá contra a Constituição e a "sharia" (que permite os casamentos de raparigas a partir dos nove anos e de rapazes a partir do 14).

Apesar disto, as mulheres iranianas gozam de mais direitos e oportunidades do que as suas congéneres da maior parte dos Estados do Médio Oriente, podendo estudar, trabalhar, votar, conduzir, viajar sem a autorização do marido e exercer quase todas as profissões.

Em conversa com uma colega, vim a saber do caso da Iraniana MOHAMMADI ASHTIANI


As autoridades iranianas recuaram na sentença de morte por apedrejamento de Sakineh Mohammadi Ashtiani, de 43 anos e condenada por adultério, cedendo à maciça pressão internacional dos últimos dias. Mas 12 outras mulheres iranianas e três homens permanecem nas prisões do país a aguardar execução por aquele mesmo meio.
Ashtiani foi condenada por ter mantido “relações ilícitas” com dois homens depois de ter enviuvado
Ashtiani foi condenada por ter mantido “relações ilícitas” com dois homens depois de ter enviuvado (Amnistia Internacional)

Em comunicado, a embaixada iraniana em Londres anunciou que “de acordo com informação prestada pelas autoridades judiciais competentes”, o apedrejamento foi cancelado. O regime de Teerão sublinha que “este tipo de punição só muito raramente foi implementado no Irão”, e condena a forma “duvidosa” como os media estrangeiros têm feito cobertura do assunto.

Não ficou claro se a justiça iraniana comuta a sentença de morte pronunciada a Ashtiani em Setembro de 2006; apenas é certo que ela já não morrerá enterrada até ao pescoço e apedrejada por voluntários, como dita a rígida interpretação da lei islâmica no país. Num caso similar anterior, a condenada acabou executada por enforcamento.

A execução no Irão por apedrejamento especifica que devem ser usadas pedras suficientemente grandes para causarem dor ao condenado, mas não o suficiente para o matarem de imediato. As mulheres são enterradas até ao pescoço, os homens apenas até à cintura – e perdoados os que conseguem libertar-se pelos seus próprios meios.

Filho defende “adúltera”

Ashtiani foi condenada, em Maio de 2006, por ter mantido “relações ilícitas” com dois homens depois de ter enviuvado, sendo então sentenciada a 99 chicotadas (a pena máxima para o sexo antes do casamento é de 100 chicotadas). Mas quatro meses mais tarde, noutro julgamento – de uma mulher acusada de ter morto o marido – foi dado como provado que Sakineh Mohammadi Ashtiani cometera adultério quando estava casada e, apesar de a arguida denunciar ter confessado sob coação, o tribunal condenou-a.

Desde que o advogado de Ashtiani, há quatro anos na prisão de Tabriz, revelou que a execução estava iminente – e que os pedidos de clemência foram rejeitados – avolumou-se uma campanha internacional para tentar impedir o apedrejamento. O filho de Ashtiani, Sajad, contou ao britânico The Guardian que as autoridades lhe permitiram visitar a mãe, tendo esta expresso gratidão pelo apoio recebido: “Foi a primeira vez que, em muitos anos, ouvi esperança na voz da minha mãe”, contou, num raro caso em que os familiares de uma condenada por adultério no Irão a defendem publicamente.

O regime de Teerão censura as informações sobre as execuções, mas é oficialmente reconhecido que outras 12 mulheres estão no “corredor da morte”, condenadas por adultério, assim como um dos três homens que aguardam a pena capital.

Entre essas mulheres está Azar Bagheri, de 19 anos, presa há quatro anos depois do marido a ter acusado de se encontrar com outro homem; e Ashraf Kalhori, de 40 anos, presa desde 2003 e que o advogado diz ter sido forçada a confessar ter mantido um relacionamento com o homem que foi condenado pelo homicídio do seu marido.

Em muitos destes casos, a ostracização e hostilidade familiar que as mulheres sofrem acrescem à pena, apontam muitos activistas iranianos. A condenação por adultério – válida ou não – mancha a honra dos familiares, que preferem que os nomes das condenadas não sejam pronunciados em público ou as suas fotografias divulgadas. É o caso de Shammameh Ghorbani, sentenciada a apedrejamento, e a qual durante o julgamento implorou para não ser libertada, temendo ser morta pela família."


Opinião:

Ao ler este artigo fiquei simplesmente arrepiada como é que isto ainda pode acontecer! Enforcada por adultério? Enforcada por uma opção de vida diferente? Isto é macabro! É um corte de perna a um ser humano. é algo desumano. sem explicação na minha cabeça! Alguém tem de fazer alguma coisa! Temos de agir! Unir-nos!


Este mundo está perdido!


Bruxinhasss


Terapia de choque no Sábado… noite de bruxas e bruxos, dráculas meios boilas (lol), assustador mesmo mas, com muita animação J Buh… como fez a Ana, quando me viu com o chapéu de bruxinha..! Tinha de partilhar aquele momento de transformação com as minhas duas princesas. Como era de se esperar, ficaram todas radiantes, e ainda bem, é isso que lhes quero transmitir. É bonito fantasiarmo-nos e vivermos as coisas no dia certo! Sim tenho quase 24 anos e fui mascarada e porque não? Uma pessoa tem mais que viver, e deixar a vergonha em casa.

Seguimento, para o Pompeia Café. Grande noite, grandes momentos, grandes pessoas :D

Até poh ano ;p